São Paulo, 07 de Outubro de 2022

Olá amigo leitor.
Eu tenho muita coisa que gostaria de escrever agora. Poderia passar horas e horas escrevendo. Quero falar de história, do passado, da ditadura, de Brasil, do povo, das massas, da mídia, do poder, da corrupção, do dinheiro e de tantas outras coisas. Mas vou tentar me conter e separar em assuntos para não lhe cansar.
Hoje foi focar apenas no medo.
Estamos no segundo turno para eleição presidencial de 2022. E qual o mote de convencimento das campanhas e das pessoas que já decidiram seus votos? O MEDO! A todo custo tentam convencer o outro de que, se A ou B ganhar, “vai” acontecer tais e tais coisas. E o Brasil, onde fica com tudo isso?
Projeto de governo para os próximos anos? Na prática, ninguém tem. Claro que ambos os lados têm um projeto, um plano de governo publicado, e seus partidários podem nos dizer inúmeras coisas boas que cada um fez pelo Brasil e inúmeras coisas ruins que cada um fez pelo país, e também as que podem vir acontecer de bom e ruim. Esses partidários já têm um lado e é realmente MUITO fácil criar argumentos críveis e embasados em dezenas, centenas de estudos e estatísticas, para provar tudo, tanto as coisas boas quanto as ruins. Por isso toda discussão política tende a virar brigar hoje em dia. Ambos os lados querem a razão para si. E ambos tem a razão, ao mesmo tempo que não tem razão alguma. Nada é tão simples ou simplista. Não se resume a 5 temas apenas. É muito mais que isso. Não é apenas “Corrupção” e “Família”. O buraco é mais em baixo, e são milhares de buracos.
Um dos dois candidatos vai ganhar. Você poderá se ausentar, poderá anular, poderá votar em branco ou escolher um candidato. Não importa. Um deles irá ganhar. Se tiver 3 votos apenas e um deles tiver 2 votos, esse leva. É a regra do jogo.
Usarei outro post para falar sobre “democracia participativa”, no prisma que uso para ver o mundo. Nesse post quero apenas fazer um alerta. Não acredite em tudo que vê. As campanhas são destrutivas. Elas querem à todo custo denegrir a imagem e o governo de cada um deles, e nos deixar aflitos, aterrorizados com o que pode vir. Esse é o jogo sujo das campanhas.
Se eu posso sugerir, sugiro que escute, leia e veja de todos os lados. Não saberemos o que é verdade ou mentira com certeza. Não temos bola de cristal para saber o que acontecerá no futuro. Mas nossa única arma é a informação.
Agora, só temos o presente. E nesse presente temos o direito de votar para, nas urnas, expressar o que achamos. Cada um de nós. Mesmo que seja o voto do “não quero nenhum deles”, ele também é um voto e um direito seu.
Respeito todos os votos. Se você se aprofundar, se for escutar e ler todos os argumentos positivos e negativos de ambos os lados, você provavelmente não vai escolher nenhum deles. Então revisite os SEUS valores. Veja o que é importante para você e tente, no seu íntimo, escolher com consciência. Toda escolha é um risco, já escrevi muito sobre isso. E não tem nada de errado se arrepender depois e mudar. Isso também faz parte.
Seja quem for que ganhar as eleições, fará coisa boas e ruins. Agora temos que olhar macro para escolher, para cada um de nós, quem poderá ser o melhor a curto e longo prazo. É um exercício de futurologia, eu sei, mas toda escolha é.
Seja quem for, que possamos sempre opinar e respeitar a opinião alheia. Respeito e amor ao próximo, esse deveria ser o mote que qualquer ser humano. E a democracia tem em sua base a possibilidade de escolhermos, de respeitarmos, de questionarmos, pressionarmos e lutarmos.
Quero um Brasil melhor. E é por isso que lutarei durante toda minha vida. Quero um povo feliz, saudável e próspero. Lutarei com as armas que tiver em mãos.
E hoje, minha arma são minhas palavras.
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