São Paulo, 04 de Junho de 2022

São Paulo, 04/06/2022
São mais de 300 posts no meu blog. Assuntos variados entre pensamentos, poesias, contos, críticas de teatro e textos pessoais. Em todos uma mesma linha: minha sinceridade sobre o que penso e o que sinto. As vezes direto, as vezes por metáforas.
Esse texto que aqui escrevo está difícil de sair. Já são dois dias com ele escrito e com “medo” de publicar. Fico pensando em qual o motivo para esse medo.
Até que ponto temos coragem de nos expor? O que devemos ou não falar sobre nós para o mundo? Escrevo aqui uma análise, um breve relato, um resumo por assim dizer do que sinto hoje. É pouco, mas é sincero.
Sou alguém que viveu a vida até aqui como ela se apresentou. São quase 40 anos. Faltam alguns meses.
Viajei pouco, vivi muito. Vivi um grande amor e sou muito grato por isso. Outros virão ao seu tempo, tenho certeza. Tive meus avós e vivi intensamente com cada um deles que já partiram e procuro aproveitar minha vó que ainda está por aqui. Tenho meus pais, meus irmãos, meus sobrinhos, meus primos, meus tios e amo profundamente cada um deles. Sou o que sou porque eles são quem são. A vida ao lado deles me faz aprender mais que tudo que aprendi na escola, pois aprendi vendo a vida, e não a matéria.
Vivi aventuras. Tive uma vida cultural intensa. Conheci a caridade desde muito pequeno. Vivi a diversão, a descontração, o serviço, o pensamento, a profundidade de variados assuntos. Conhecei religiões. Tive contato com raças, credos, cores e pensamentos políticos.
E tudo isso não é quase nada.
Mas mesmo assim, é incrível!!
A felicidade é o que me move. Ser feliz é meu objetivo. Acordo, trabalho, sonho, planejo, vivo querendo ser feliz.
A vida me dá mais do que eu peço. Tenho mais do que sinto que mereço.
Tenho amigos. GRANDES amigos. Uns próximos, outros distantes. Uns novos, outros antigos. Uns que vieram e foram, outros que tiveram a coragem de arriscar o “novo” e abrir a porta para minha amizade e outros que voltaram (e que alegria pela volta, mais forte que nunca!).
Se eu morrer agora, se eu não acordar quando dormir essa noite, tenho certeza que chegarei no outro plano sorrindo. Pois a vida me foi boa! Muito boa!
Agora, seu eu acordar amanhã, eu irei viver! Viver mais um dia intensamente. Irei planejar, e se os planos mudarem, que se dane! Eu irei viver o que a vida me apresentar. A vida é um presente! O presente é um presente.
Ainda quero! Quero tanto, quero muito, quero mais!!
Luto todos os dias para alcançar. O que? A felicidade daquele momento em que vivo!
Que eu seja uma fagulha de paz e esperança na vida daqueles que eu encontrar durante a jornada. Que eu possa trazer a luz às trevas dos corações apertados.
À mim, só peço uma única coisa: a oportunidade de viver. Seja um segundo ou uma centena de anos, que eu viva uma vida plena.
Pois daqui, apenas as memórias dos momentos e experiencias eu levarei!
Ps. O elefante tem um sentido, mas deixo para cada um interpretar à sua forma.
IMAGEM POR Harvey Sapir | PEXELS