São Paulo, 25 de Dezembro de 2021

O presente me afasta
De um passado distante
Distante como eu quero
Ficar do que me fere
A noite cai sobre min
A morte bate á minha porta
Ao som do rap e hip Hop
Ela ri sobre ser minha hora
Choro e já não sei porquê
No no sabor das lágrimas temperadas pelo desalento
Decepção onde não me sustento
Me destrói um pouco mais
Sem sentido a vida se impõe
Sem rumo nos encontramos
Sem futuro caio no sono
Pedindo para Morfeu ser meu guia
Afasta do presente a dor do passado
Passa um segundo, triste demasiado
Sem nenhum novo achado
Volto a dormir anestesiado
IMAGEM POR Pexels|Pixabay