São Paulo, 17 de Setembro de 2021

Um dia você se percebe insignificante. Você não é nada perante a imensidão do cosmos. E é o universo de bilhões de seres microscópicos.
E nada disso importa.
Ser tudo ou nada para o ambiente não tem menor significado. O que importa é o que sentimos. Ai está nossa plenitude. Nossa completude.
E um mesmo dia podemos sentir todas as sensações humanas. Como definir isso? Simples: Somos humanos.
Quero ser mais forte. Aprender. Viver.
Na dor estou aprendendo. Mas ninguem gosta de só sentir dor. Procuro onde sentir a alegria. Encontro em diversos lugares.
Pouco li ou escutei até hoje sobre os tipos de alegria. Não acho que alegria seja uma só. Uma alegria não substitui a outra. Você pode ter um tonelada de uma alegria, e ainda sentirá falta da outra. Pelo menos você tem alguma, isso é bom. Mantem a vida valendo a pena. Mas não basta.
Busque todas as alegrias, de todos os tipos que sejam bons para você. Todas elas importam e são necessárias para lhe manter são nesse mar de loucura.
Algumas vezes certas alegrias estarão muito distante de você no tempo e no espaço. Não ache que por isso você nunca as terá novamente. Talvez elas sejam diferentes do que foram um dia, mas ainda terão os mesmos objetivos e capacidade de fazer com que se sinta pleno.
Estou buscando novas alegrias. Alegrias vividas no passado. Outras alegrias que foram guardadas em caixinhas fechadas por anos, esperando por situações que não aconteceram. Mas deixei de ter alegrias que me fazem muita falta. Pelo menos estou buscando outras.
Lutarei por isso. Contra meus demônios, meus medos, minhas inseguranças. Uma hora terei todos os tipos de alegria novamente. Assim espero.
FOTO POR Leroy_Skalstad|Pixabay