São Paulo, 5 de Setembro de 2021

Viver não é para os fracos. Os fracos sucumbem a vida. Viver é uma montanha russa de alegrias e tristezas.
Aquilo que você acha certo hoje, pode achar errado amanhã. Aquela pessoa que você confiava, à quem entregaria sua vida se fosse preciso, pode virar fumaça.
Sentimentos. Somos feitos de sentimentos. Dor, raiva, angustia, medo, alegria, euforia, emoção, tristeza, esperança, confiança. Todos sentimentos. Podemos sentir todos no mesmo dia. As vezes em poucos minutos passamos por todos eles.
Dizem que viemos para esse planeta para aprender. Para evoluir. Outros dizem que nada disso existe. Que somos apenas seres finitos em sua simples existência material.
Seja como for, os sentimentos são reais. São fortes, são intensos. E, de forma totalmente maluca, os sentimentos influenciam diretamente no nosso corpo. Ficamos doentes e saramos através dos sentimentos.
É duro quando somos enganados por eles. Alguns, como eu, confiam demais neles. Em suas verdades absolutas dentro de si mesmos. Ser intenso, se entregar totalmente à cada sentimento. Ficar triste demais, feliz demais, apaixonado demais, amar demais, desprezar demais, ignorar demais.
Exageros muitas vezes nos levam à ápices de felicidade. Mas podem ser seguidos de tristezas que te jogam no fundo do poço. Todos sentimentos que passam. E novos veem.
Talvez a lição seja justamente essa. Aprender a se tornar mais “equilibrado”, mas sem se tornar “inerte” a alegria para também ser “inerte” a tristeza. Aprender a ser intenso na dose certa, na hora certa. Viver deve ser uma aventura diária de um RockAndRoll, e não a melancolia de um fado.
Foto por blende12|Pixabay