São Paulo, 13 de Setembro de 2021

Qual o limite de cada um? Qual o limite para suportar a dor? Qual o limite para o risco? Até onde “vale a pena”?
Dizem que só a própria pessoa para saber. Mas é muito comum que nós não saibamos. Só sabemos quando já “passou”. O limite parece só ser definido quando ultrapassamos uma linha sem volta. Até lá, resistimos. Resistimos com tudo que temos. Nos apegamos a cada mínimo sinal, a cada força que extraímos de qualquer pequena esperança que nós mesmo procuramos enxergar, esperanças que as vezes não estão lá, são criadas por nossas mentes, nossos sonhos e nossos desejos.
Como somos fracos! Se fossemos melhores, mais evoluídos, talvez não nos machucássemos tanto. Nem machucaríamos tanto aos outros. Saberíamos a hora de parar. Parar de falar, de agir, de tentar, de insistir, de pedir, de implorar, de nos enganar.
Mas não somos evoluídos. Somos bestas falhas colocadas aqui para aprender na dor.
Quando aprendermos, a vida já terá passado.
Uma pena.
Foto por Counselling|Pixabay