São Paulo, 23 de Dezembro de 2021

As vezes parecemos loucos.

Parecemos? Acho que somos loucos mesmo!!!

Sanidade é um artigo em falta. Acabou faz tempo. Talvez tenham dado muito pouco desse elemento para humanidade.

Quando “Deus” fez o ser humano, ele foi colocando um monte de ingrediente junto do barro. E na hora de colocar “sanidade”, tinha só um tiquinho.

Saímos isso daqui. Seres completamente e inexplicavelmente desajuizados. Em um segundo, é tudo tristeza. Tudo melancolia. Tudo raiva. Tudo stress.

Mas, “do nada”, tudo muda. Sem menor explicação, estamos alegres, efusivos, radiantes, elétricos, emocionados, enérgicos.

Será que é “do nada” mesmo?

Não, não é! Garanto que não é! Senão isso seria bipolaridade!

Somos construções continuas. E cada passo reflete em nosso ser. São eventos, externos e internos, que mudam vagarosamente nossa essência. Muda ou resgata, não sei dizer. Sei apenas afirmar que viver intensamente é a única coisa que me parece real e verdadeira na vida. Viva intensamente. Mesmo. Dê tudo que tem para dar em cada coisa que fizer, em cada segundo de sua vida!

Não exista nada, nada, nadica de nada melhor que a felicidade. Ela é o ópio da alma. Nos move. Nos motiva. E ela pode estar em grandes ou pequenas coisas. Ou em coisa alguma. É totalmente inexplicável. Inexplicável porque não temos a capacidade de entender a soma dos momentos. Se tivéssemos, ou quiséssemos, perceberíamos que existem duas alegrias. Aquela do tipo “flash”, que pisca e ilumina tudo à sua volta, e aquela tipo lego, construída peça a peça. A do tipo “flash” é muito fácil de perceber e entender. A do tipo lego é silenciosa, demora, e as vezes, quando vem, nem entendemos o que está acontecendo.

Sinta! Sinta 1000% do que estiver sentido. Entregue-se! Permita-se! Não se julgue tanto. Não se cobre tanto.

E se a felicidade vier, deixa ela entrar. Ela é uma amiga que te abraça gostoso, e que você não quer largar.

Foto por RyanMcGuire|Pixabay